quinta-feira, 4 de setembro de 2008

Homenagem ao Dirceu *--*


Dirceu expresso aqui as saudades que 2º "B" está sentindo de você ..

A poluição e a diminuição da camada de ozônio




Água poluída
A
camada de ozono é uma região existente na atmosfera que filtra a radiação ultravioleta provinda do Sol. Devido processo de filtragem, os organismos da superfície terrestre ficam protegidos das radiações.
A
ozonosfera é formada pelo gás ozônio, que é constituído de moléculas de oxigênio que sofrem um rearranjo a partir da radiação ultravioleta que penetra na atmosfera.
A exposição à radiação ultravioleta afeta o
sistema imunológico, causa cataratas e aumenta a incidência de câncer de pele nos seres humanos, além de atingir outras espécies.
A diminuição da camada de ozônio está ocorrendo devido ao aumento da concentração dos gases CFC (cloro-flúor-carbono) presentes no aerossol, em fluidos de refrigeração que poluem as camadas superiores da atmosfera atingindo a
estratosfera.
O
cloro liberado pela radiação ultravioleta forma o cloro atômico, que reage ao entrar em contato com o ozônio, transformando-se em monóxido de cloro. A reação reduz o ozônio atmosférico aumentando a penetração das radiações ultra-violetas.

Continuação *--*

Art. 1º - As pilhas e baterias que contenham em suas composições chumbo, cádmio, mercúrio e seus compostos, destinadas a quaisquer tipos de aparelhos, veículos ou sistemas, móveis ou fixos, que as requeiram para o seu pleno funcionamento, bem como os produtos eletroeletrônicos que as contenham integradas em sua estrutura de forma não substituível deverão, após o seu esgotamento energético, ser entregues pelos usuários aos estabelecimentos que as comercializam ou à rede de assistência técnica autorizada pelas respectivas indústrias, para repasse aos fabricantes ou importadores, para que estes adotem, diretamente ou através de terceiros, os procedimentos de reutilização, reciclagem, tratamento ou disposição final ambientalmente adequada.
Art. 5º - A partir de 1º de janeiro de 2000, a fabricação, importação e comercialização de pilhas e baterias deverão atender aos limites estabelecidos a seguir:
I. com até 0,025% em peso de mercúrio, quando forem do tipo zinco-manganês e alcalina-manganês;
II. com até 0,025% em peso de cádmio, quando forem do tipo zinco-manganês e alcalina manganês;
III. com até 0,400% em peso de chumbo, quando forem do tipo zinco-manganês e alcalina-manganês;
IV. com até 25 mg de mercúrio por elemento, quando forem do tipo pilhas miniaturas e botão.
Art. 6º - A partir de 1º de janeiro de 2001, a fabricação, importação e comercialização de pilhas e baterias deverão atender aos limites estabelecidos a seguir:
I. com até 0,010% em peso de mercúrio, quando forem do tipo zinco-manganês e alcalina-manganês;
II. com até 0,015% em peso de cádmio, quando forem do tipo zinco-manganês e alcalina-manganês;
III. com até 0,200% em peso de chumbo, quando forem do tipos alcalina-manganês e zinco-manganês;
IV. com até 25 mg de mercúrio por elemento, quando forem do tipo pilhas miniaturas e botão. (inciso acrescido pela Resolução 263).
Art. 13º - As pilhas e baterias que atenderem aos limites previstos no art. 6º poderão der dispostas, juntamente com os resíduos domiciliares, em aterros sanitários
licenciados.

As Pilhas e Seus Danos no Meio Ambiente

Experiência mostra estrago das pilhas no meio ambiente
Não é novidade para ninguém que as pilhas que fazem os aparelhos eletroeletrônicos funcionarem devem ser trocadas de tempos em tempos.
O problema está na hora de elimina-las. Por incrível que pareça, ainda há gente que joga as pilhas no lixo comum, sem se preocupar com os prejuízos que essa atitude pode causar ao meio ambiente.
As pilhas são compostas, em sua maioria, por metais pesados como zinco, chumbo, manganês e mercúrio, as pilhas não devem ser jogadas no lixo comum, já que seus elementos tóxicos contaminam o solo, o lençol freático e, no final das contas, o próprio homem.
Os danos à saúde podem aparecer na forma de problemas cardíacos e pulmonares, distúrbios digestivos, osteoporose, disfunção renal e depressão. Somado ao fato de que as pilhas demoram até 500 anos para serem absorvidas pelo ambiente, e que no Brasil, por ano, são descartadas 170 milhões de pilhas, o problema passa a ser grave.
Para tentar mudar o quadro atual de desinformação, algumas escolas de São Paulo passaram a desenvolver projetos junto a seus alunos de conscientização sobre os problemas que as pilhas e baterias podem causar ao meio ambiente se não tiverem uma destinação correta.
Na Escola Internacional de Alphaville, os alunos da 3ª série do Ensino Fundamental participam, desde agosto, de um projeto sobre o assunto. Para observarem todo o poder de destruição que este pequeno objeto pode ter quando em contato com o meio ambiente, eles fizeram um terrário, onde reproduziram as diversas camadas do solo e o lençol freático.
Ali plantaram alguns feijões e enterraram uma pilha. Diariamente, eles regam os pés de feijão e observam as transformações que estão ocorrendo. “A pilha já soltou uma substância amarelada que contaminou parte do solo e o lençol freático, deixando a água também amarela. Percebemos que o resíduo tóxico atingiu algumas raízes, agora vamos acompanhar qual o efeito da presença desta pilha nos pés de feijão”, explica a professora Sildemara Bernardo.
Em uma outra experiência, os alunos colocaram pilhas em um tubo com água, para então registrarem tudo o que acontece. “Uma das pilhas já está quase totalmente aberta, a casca de outra já se soltou e começa a enferrujar”, descreve Sildemara.
Ela relata que os alunos ficam perplexos diante das experiências, nenhum deles imaginava que uma simples pilha, jogada em um lixo comum, pudesse causar tantos danos. “Eu só sabia que a pilha tem componentes perigosos, mas pensava que não contaminava o meio ambiente”, conta Samuel Gonzáles, de 9 anos.
Diante de tanta novidade, os alunos fizeram questão de mostrar o que aprenderam aos colegas da 5ª à 3ª série do ensino médio. Eles visitaram todas as salas e exibiram o terrário e o tubo com as pilhas. A reação foi imediata, perguntas e mais perguntas sobre o assunto. “Eles ficaram super interessados, queriam saber o que iria acontecer se um animal tomasse esta água, ou se este líquido contaminado atingisse um poço artesiano. Eles perceberam que este risco é real”, comenta a professora.
Depois do projeto, todas as turmas passaram a recolher pilhas e baterias usadas. “Começamos a receber sacolas e mais sacolas lotadas de pilhas”, conta Sildemara. Todo o material arrecadado será entregue à Cetesb no final de outubro, onde será destruído sem agredir o meio ambiente.
No Colégio Pentágono, na unidade Alphaville, toda semana, o professor laboratorista Rogério Santanna conversa com seus alunos, de 1ª a 4ª série do Ensino Fundamental, sobre a importância de se preservar o meio ambiente.
Além de pedir que economizem água e façam coleta seletiva, ele também alerta sobre os perigos de se jogar pilhas e baterias usadas no lixo comum. O projeto, que começou em maio, surtiu efeito logo após a primeira aula. “Os alunos ficaram tão preocupados, que no dia seguinte, trouxeram uma imensidão de pilhas”, recorda o professor. “Agora eles repassam estes conhecimentos para as famílias e amigos e buscam pilhas inclusive na vizinhança”, completa.
Para observarem os resíduos tóxicos que podem contaminar o meio ambiente, os alunos enterraram pilhas em um copo descartável cheio de terra e também na água. Após três meses, elas já estavam completamente oxidadas. “Acredito que para conscientizarmos, temos primeiro que sensibilizar e, para isto, faço questão de mostrar a eles a realidade, o perigo que todos corremos se substâncias tóxicas como estas atingem o lençol freático, por exemplo”, comenta Rogério.
O projeto tem mobilizado alunos - toda classe tem uma caixa para coleta - e também funcionários, que trazem as pilhas usadas de casa. Mais de 30 kg deste material já foram arrecadados. No início do próximo ano, quando tudo o que tiver sido arrecado for levado para a Cetesb, terá início a segunda parte do projeto. O professor pretende filmar o que acontece com as pilhas depois que chegam à Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental. “Quero ver se realmente as pilhas e baterias recebem um tratamento especial ou se acabam indo para o aterro sanitário, como um lixo comum”, explica Rogério.